sábado, 6 de junho de 2009

n. 3

A sensação de não dormir bem à noite. De não aproveitar bem o tempo. De estar se consumindo nas horas que passam. Sem entender, o que é seu não se realiza, mas, mesmo assim, vira passado.

"Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
O pião do garoto, que vai a parar,

E estremece, no mesmo movimento que o da terra,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino."

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